Inicia-se o vídeo com uma imagem um pouco desbotada sem muito brilho.

Uma adolescente fardada brinca com o celular, quando uma voz de fundo chama:

_ Carol, tá na hora!

Ela pega a mochila e sai apressada para escola ainda manuseando o celular .

Já na rua com seus colegas descem a rua do capim conversando, rindo e brincando sempre olhando o celular, e nem dão atenção a presença de um velho (seu Benedito cego) que afina uma viola á porta de sua casa.

Tela escura e os sons ficam mais nítidos, representando a percepção de Dito cego do que está acontecendo.

Na sala de aula a professora escrevendo no quadro branco a frase “Quem são os nossos Griôs?” (ver se nesse momento terá a voz da professora ou uma música ou sons e se pegaremos os alunos em filas)

Detalhe da mão da professora deixando a caneta e pegando o pandeiro com as pinturas na mão (já se ouve a batida do pandeiro), abre o plano e já vemos e a professora caracterizada de Nêga do Zofir a Griô aprendiz e os alunos em roda ela conta que vai ensinar uma cantiga que aprendeu com o mestre violeiro e contador de causos Benedito cego e conta brevemente um pouco de sua história  e inicia a cantiga o grupo dança e a Nega do Zofir pega na mão de carol e a traz para o samba de roda, ela começa a dançar timidamente e depois se solta e começa a girar , acontece um jogo de cena e aparece como por encanto uma flor no cabelo dela, a imagem vai ficando mais colorida e recuperando o brilho, que configura a mudança dela.

Seu Dito tocando o violão a mesma música da cantiga, jovens chegam, pedem a bênção, se sentam em volta de seu Dito que toca, tela escurece novamente , percepção de Dito,  todos atentos ouvem seu Dito tocar, acompanham o som.

Batem palma, cantam. Carol tira o celular da mochila, liga a câmera do aparelho e

começa a filmar seu Dito tocando. A imagem final será a imagem de Seu Dito

tocando e cantando filmada através da câmera do celular de Carol.

FIM.